terça-feira, 8 de novembro de 2011

CURSO "A MAGIA DO PENTAGRAMA"



O Pentagrama é o maior símbolo de poder da história, usado pelos templários, maçons, bruxos, magos, médiuns e na maioria das culturas mágicas. Neste curso você aprenderá como utilizar o pentagrama aliado a encantamentos, aos salmos, a cromoterapia, as runas, a magia das velas e a numerologia, a utilização deste símbolo mágico o auxiliará a equilibrar a sua vida, trazendo-lhe os mais variados benefícios, obtendo em seu íntimo força, paciência, equilíbrio, perseverança e prosperidade.


Horários e data: 12/11 - 26/11 - 3/12 - 17/12 das 14hs às 17hs
Duração 2 meses - encontros quinzenais.

Facilitadora : Aline Santos

Jornalista, Terapeuta Holística, Taróloga, Cabalista, Sacerdotisa, Professora, Educadora Patrimonial, Escritora, Numeróloga, Pesquisadora de Ciências Ocultas, Palestrante, e atende nas áreas de Florais de Bach, Fitoterapia, Aromaterapia, Terapia com cristais, Reiki, Cura Prânica, Tarô Terapêutico e Numerologia.

Vagas Limitadas! Faça já a sua reserva!

Cirandda da Lua – Espaço de Desenvolvimento Humano
Rua Leopoldo Amaral, 43 - Vila Mariana
Altura do 1.750 da Av. Lins de Vasconcelos

Para Inscrições e informações: (11) 2645-1237 / (11) 2645-1236 ou através dos e-mails:
ciranddadalua.cursos@gmail.com ou ciranddadalua@yahoo.com.br

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

"A Kabalah das Bruxas" 29/10/11 - Sábado - 14h às 17h

A "KABALAH DAS BRUXAS" É UM EVENTO EM QUE VOCÊ APRENDERÁ COMO UTILIZAR A ÁRVORE DA VIDA PARA DIRECIONAR AS ENERGIAS PARA MELHORAR A SUA VIDA.

NESTE WORKSHOP VOCÊ APRENDERÁ COMO APLICAR A KABALAH DE MANEIRA PRÁTICA NA SUA VIDA.
VENHA CONFERIR OS BENEFÍCIOS QUE A KABALAH PODE PROPORCIONAR-LHE.

NÃO PERCA ESTA OPORTUNIDADE VAGAS LIMITADAS.

FAÇA JÁ A SUA RESERVA.


quinta-feira, 6 de outubro de 2011

WORKSHOP "A Kabalah das Bruxas" 29/10/11 - Sábado - 14h às 17h



29/10/11 - Sábado - 14h às 17h - "A Kabalah das Bruxas"

Com Aline Santos

Este Workshop apresenta o simbolismo da Kabalah sob uma nova perspectiva, permitindo as pessoas tomarem conhecimento do seu imenso valor e as possibilidades do uso da Kabalah na prática da Magia e da Bruxaria.

Os textos clássicos sobre Kabalah foram escritos originalmente na terminologia da Tradição dos Mistérios Ocidentais ou na dos Magos Cerimoniais, o que levou fez com que a sua utilização fosse ignorada pela maior parte das pessoas, que não conseguiram utilizar-se desse valioso instrumento. Nesta atividade o estudo da Árvore da Vida será utilizado para representar como as energias universais são reveladas pela Kabalah, e como podem ser utilizados na prática da Magia e da Bruxaria.

Iremos abordar:

As Esferas ( Shephiroth)
Correspondências Astrológicas na Árvore da Vida
As Divindades na Árvore da Vida
As Imagens Mágicas
O caminho da Espada Flamejante
O Caminho da Serpente
Os 32 Caminhos da Sabedoria
Tarot


Facilitadora : Aline Santos

Jornalista, Terapeuta Holística, Taróloga, Cabalista, Sacerdotisa, Professora, Educadora Patrimonial, Escritora, Numeróloga, Pesquisadora de Ciências Ocultas, Palestrante, e atende nas áreas de Florais de Bach, Fitoterapia, Aromaterapia, Terapia com cristais, Reiki, Cura Prânica, Tarô Terapêutico e Numerologia.

Investimento:R$ 80,00


sábado, 10 de setembro de 2011

2ª MYSTIC FAIR - PALESTRA "A CABALA DAS BRUXAS" 20 Hs - DIA 09 / 10 / 2011 - SÃO PAULO


Aline Santos e Claudiney Prieto

MYSTIC FAIR 2ª EDIÇÃO - DIAS 08 E 09 DE OUTUBRO DE 2011 EM SÃO PAULO



PALESTRA "A CABALA DAS BRUXAS"
Profª Aline Santos

Esta atividade apresenta o simbolismo da Cabala sob uma nova perspectiva, permitindo aos Pagãos tomarem conhecimento do seu imenso valor, e as possibilidades do uso da Cabala na prática da Bruxaria.


AUDITÓRIO 2
DOMINGO DIA 09 DE OUTUBRO DE 2011
Horário: 20 Hs

LOCAL: UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL - UNICSUL ANÁLIA FRANCO
AV. Regente Feijó,1295, São Paulo - SP
Ao lado do Shopping Anália Franco.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Animais Sagrados


“Se você falar com os animais, eles falarão com você.
E assim, vocês conhecerão um ao outro.
Se você não falar com eles, não os conhecerá...
...E aquilo que você não conhece, você teme.
... E aquilo que se teme, se destrói.”
[Anônimo]

Em todas as tradiçoes xamânicas os animais são vistos como arquétipos, símbolos de energias que existem e que podemos encontrar e manifestar dentro de nós.

E como arquétipos energéticos, cada pessoa tem seu "Animal de Poder", “Animal Negro”, “Animal Dourado” e seu “Animal Alado”, que correspondem às características que aquela pessoa necessita desenvolver, aprender e manifestar em si, em determinado momento de sua vida.

A sabedoria existente em um animal específico, não está necessariamente ligada com sua aparência ou com os pré-conceitos e crenças criados a respeito do mesmo pelo homem, e sim pelo seu poder natural.

ANIMAL DE PODER

Todos nós possuímos apenas um. No contexto de cura do Grande Espírito ele representa nosso ego e características da nossa personalidade. As personas (máscaras) que usamos, nossas habilidades conhecidas e aquelas a que ainda não tivemos acesso.

ANIMAL NEGRO

Significa “o nosso lado negro”, a única força existente em nós que consegue combater a força da magia negra. Este animal recebe e compartilha esta força da Mãe-Terra. Representa nossa sombra, nosso lado escuro, que ao ser iluminado pela luz do conhecimento nos remete a transformação. Todos nós possuímos um lado negro e um lado de luz. Quando negamos essa energia existente em nós humanos, não permitimos o nosso crescimento e as soluções de todos os nossos problemas.

ANIMAL DOURADO

Representa nossa cura interna. A luz dourada da sabedoria. Significa todos os nossos conhecimentos adquiridos em todas as vidas. É o elo de proteção do nosso eu com o Grande Espírito.

ANIMAL ALADO

Nosso animal espiritual. Ele traz a visão transcendente da situação e o poder para resolvê-la. Nos ajudando a ir além de nossa visão pessoal, a encontrar as soluções através dos arquétipos, forças sagradas e divinas.

Tanto o Animal de Poder, como o Animal Negro, Dourado ou Alado, é que escolhe a pessoa e não o contrário. Através de uma jornada xamânica a toques de tambor o animal se apresenta para a pessoa. É importante não deixar que o ego interfira no seu processo de encontro com o Animal Sagrado. Muitas vezes a pessoa deseja que seu animal seja o mais bonito ou mais forte em sua opinião, e esses desejos do ego acabam atrapalhando a apresentação do animal que ela realmente necessita.

É importante lembrar que nenhum animal é melhor ou pior que outro.

Uma vez que descobrimos nossos Animais Sagrados, devemos estabelecer um relacionamento com os mesmos. Devemos invocá-los, ao realizar nossas tarefas do dia a dia, visualizá-los freqüentemente perto e dentro de nós, e buscar aprender a desenvolver e manifestar suas características. Lembrando sempre que ao invocar o Animal Sagrado, seja o de Poder, Negro, Dourado ou Alado, não invocamos algo que vem de fora, e sim a energia animal que está dentro de nós.

Outro motivo de confusão no meio xamânico é quanto ao termo “Totem”. Conforme trilhamos o Sagrado Caminho do Xamanismo, aos poucos, vamos construindo nosso Totem Sagrado, que corresponde na verdade, à unificação dos Animais Sagrados, dos Animais Guardiães das Quatro Direções e os Animais dos Clãs, que vão se associando ao nosso Eu Xamã e formando assim, nossa Identidade Xamânica. Apenas um xamã experiente e com vários anos de caminhada pode afirmar que possui um Totem desenvolvido.

Mesmo após desenvolvermos um Totem Sagrado, outros animais ainda podem se apresentar para determinada pessoa, dependendo do trabalho que a mesma está realizando ou vai realizar. Estes animais são conhecidos como “Animais Auxiliares”.

É muito importante estarmos atentos aos sinais e mensagens que o arquétipo do animal está nos passando. Eles podem aparecer em sonhos, jornadas, no dia a dia, na mente, através de um filme, desenhos, pinturas, ou através de outros meios.

E se quisermos realmente compreender as características de um determinado animal, devemos estudá-lo, para entender o que ele tem para nos passar. Estudar seu habitat, hábitos, o que come, medos, presas, sons que manifestam e outros detalhes, será a oportunidade de aplicarmos seus ensinamentos em nossas vidas.

ALGUNS ANIMAIS E SEUS SIGNIFICADOS

Na perspectiva xamânica todos os animais são considerados sagrados e todos trazem um significado e valor espiritual específico. São reverenciados e honrados por diversas culturas antigas e por todas as tradições xamânicas do mundo.

PAVÃO

O Pavão simboliza bondade, generosidade e magia. Ele possui um antigo conhecimento de magia e é capaz de trabalhar a energia para criar tudo o que quer.

Na Índia suas penas são utilizadas para afastar espíritos malignos. No Xamanismo Ancestral existe o Clã do Pavão, que rege o elemento Fogo.

Este animal também nos trás o senso da bondade, generosidade e capacidade de abarcar a vida.

Passáro grande e gracioso, o Pavão vive num corpo no plano terrestre e que precisa aproveitar sua capacidade para manifestar prazeres hedonísticos. Sua forma é bela, mas ele não esta apegado a ela: estar em um corpo é como usar uma máscara. Quem domina a arte de pôr e tirar as máscaras quando bem entende vive no corpo com uma liberdade que lhe permite brincar.

O Pavão tem muito a nos ensinar sobre humor, o tipo de humor que nos impede de abusar do poder. Possui o dom de pegar as coisas no ar. E como todos os dons, deve ser tratado com gratidão e alegria. Pois há uma grande generosidade nesse modo de ser.

LOBO

O Lobo simboliza inteligência, sabedoria e cura, ele partilha sua energia com os demais.

Ele é o arquétipo do professor, precussor de novas idéias. Ele sai, aprende e volta ao seu clã para ensinar o que aprendeu.

O Lobo quando encontra e escolhe uma parceira geralmente é para o resto da vida, é ligado à família, embora mantenha um caráter individualista e solitário.

A energia desse animal nos ensina a buscar nossa verdadeira matilha, nosso clã, família ou escolher um(a) companheiro(a) que possa acompanhar esse novo ciclo. Mas também importa, acima de tudo, em isolar-se de forma que possa escutar sua voz interior. Podendo ser um isolamento em algum Lugar de Poder, ou se não for possível esse isolamento, busca pelos ensinamentos sagrados nos quais acredita que a sua voz interior possa vir a manifestar-se com clareza. Busca sua intuição. Com certeza, se há algum impasse, ao invocar a energia do Lobo como Animal Sagrado, o xamã será impelido a aprender com sua própria sabedoria, ou com a sabedoria ancestral. Aprender a escutar sua própria intuição e voz interior.

CAVALO

O Cavalo simboliza liberdade, força e poder. Seu poder não esta ligado à espiritualidade, não tem nada a ver com nenhuma doutrina ética, não é símbolo de nenhuma ideologia.

O Cavalo significa poder interior, liberdade de espírito, viagem xamânica, força e clarividência. Nada encarna melhor o espírito de liberdade do que os Cavalos selvagens. Para os xamãs, são considerados veículos seguros para viajar tanto no mundo físico quanto no espiritual. Esse animal está relacionado ao planeta Marte, que nos Vedas (escrituras sagradas) exterioriza o arquétipo de Agni (Deus do Fogo), sendo o fogo um dos elementos mais poderosos da natureza. Agni reje os rituais, as celebrações e as cerimônias sagradas.

ÁGUIA

Águias são consideradas um bom augúrio. Elas representam a proteção, sabedoria, abundância, força, espiritualidade. Muitos xamãs dizem que quando se está rezando ou fazendo cerimônias, e elas aparecem no ar, significa que as preces serão atendidas. A Águia carrega nossas preces diretamente para o Grande Espírito.

Ela fala da energia e poder das Quatro Direções, do fluxo sagrado. Ela fala da verdade que ecoa em nossos corações e espíritos. E ela fala em andar na beleza.

A Águia é a mestra das alturas, ela mantém um perfeito equilíbrio entre a Terra e o Céu. Representa a energia solar. É o equilíbrio de três energias: o Céu simboliza nossa natureza espiritual, a Terra nossa natureza física e o Sol energia de vida. A águia guia e traz equilíbrio e harmonia entre essas tres forças essenciais.

A Águia nos ajuda a ver acima da ignorância, ela é a conexão do Eu Inferior com o Eu Superior. Os nativos norte-americanos dizem que ela voa perto do Sol, significando a iluminação do Grande Espírito. Ela ensina a atacar com coragem o medo do novo, do desconhecido, para conhecer novos horizontes, a ir por níveis superiores de consciência. É o simbolo da liberdade.

A Águia tem sido cultuada e reverenciada por muitos povos há milênios. É incontestável a força do seu simbolismo no inconsciente coletivo da humanidade. Curandeiros e xamãs usam suas penas como um importante instrumento de poder curativo.

Com os olhos da Águia podemos ver com a visão da luz solar clareando a verdade na escuridão da ilusão. Esta visão clara permite-nos ver à distância, para enxergar a nossa própria vida, livre de preconceitos e preocupações. Permite-nos voar longe dos limites dos detalhes, focando as coisas mais importantes e, desenvolvendo nossos espíritos.

A Águia ensina a ampliar a percepção sobre nós mesmos além dos horizontes visíveis.

TUBARÃO

O Tubarão simboliza a morte, a transformação. Trata-se de um animal predador, que significa audácia, coragem, velocidade, astúcia, agressividade, e acima de tudo poder sobre a morte.

Ele é o rei dos mares, o símbolo sagrado de Netuno, o Deus dos Oceanos e representado como o Deus Varuna, na Mitologia Hindu. O Tubarão nos faz despertar para o triunfo. A morte representada por este animal esta relacionada à transformação. Somente podemos emergir para a superfície, para Luz, quando ultrapassarmos os limites mais sombrios do fundo do oceano, nossos sentimentos mais intrínsecos. Morrer para reviver.

A energia de transformação do Tubarão consiste em jogarmos para fora tudo que não nos serve mais, e aceitar a morte como estado de transformação e triunfo.

GOLFINHO

Os Golfinhos são mamíferos marinhos muito sensíveis, brincalhões e desenibidos - e tem muito a nos ensinar sobre a pura alegria de viver.

O Golfinho rege a comunicação, que consiste de certos padrões e regras. Padrões e regras que ao observarmos, notaremos que sua comunicação com os demais é realizada através de padrões e ritmos, necessários para ocorrências de palavras. As pausas entre os sons também fazem parte da linguagem. Graças à sua facilidade de comunicação é considerado o "Hermes do Mar". É próprio do golfinho, como Animal de Poder, perceber a continuidade em todas as ações da vida. Quando nadamos no mundo dos golfinhos valorizamos mais a simplicidade, alegria, as realidades material e espiritual, assuntos como telepatia (como tipo de comunicação) e viajens e experiências xamânicas, devido sua ligação com viajens oceânicas em grupo.

TIGRE

O Tigre é o animal mais feroz, enfrenta inclusive o Leão, que é considerado o rei das florestas. Ele é um animal felino. Representa beleza, vaidade, astúcia, inteligência e coragem. Um caçador nato, porém solitário e silencioso.

De tão grande, ele chegando a medir em média três metros de comprimento e a pesar quase quatrocentos e sessenta quilos.

No Xamanismo Ancestral o Tigre possui um simbolismo muito importante, ele serve de acento para Shiva Shankara, o Pai-Céu, significando que Shiva dominou às forças da natureza!

O Tigre é um animal de aproximação lenta, de preparação cuidadosa e que aproveita as oportunidades para atacar, chegando a alcançar oitenta quilômetros por hora em suas cassadas.

Por ser possuidor de uma força muscular imensa, é capaz de correr distâncias para perseguir suas presas. Ele estuda suas presas e também seus inimigos. Possui uma audição fora do comum, olfato aguçadíssimo e visão seis vezes maior que a do ser humano, principalmente à noite.

Este animal nos ensina a ter foco na vida e paciência. É um animal independente e muito confiante.

ONÇA PINTADA

A onça é um animal deliberadamente solitário. É astuciosa, observa os movimentos da presa antes de atacá-la. Possui a capacidade de aprender e conviver consigo mesmo e a não depender dos outros para atingir seus objetivos. Ensina a conquista do nosso espaço, a cautela, o saber agir, a habilidade e a agilidade.

Para muitos xamãs, suas presas são utilizadas como poderosos amuletos, como também serve de troféu para grande guerreiros.

CASTOR

O Castor como Animal de Poder nos ensina a arcar de modo criativo com as responsabilidades do dia a dia. Ele nos ajuda a sermos mais produtivos e diligentes em nossas atividades. O Castor faz o que precisa ser feito, sem desperdiçar energias com procrastinações. Ele estimula a criatividade nas tarefas mais humildes e usa seus instintos para realizá-las com o máximo de eficiência, pois é muito diligente e adora trabalhar. Como Animal de Poder, o Castor nos ensina a trabalhar em equipe já que, no desenvolvimento de seus projetos de construção, todas as contribuições se equivalem e toda ação desempenha uma função necessária: na comunidade de castrores, todo mundo é artista ou projetista. O Castor sintetiza o ditado: “Antes da iluminação, corte a lenha e carregue a água; depois da iluminação, corte a lenha e carregue a água”.

LAGARTO

O Lagarto é um animal muito tímido, suas lições falam de solidão, de alienação e de auto-imagem negativa. O Lagarto é solitário por natureza. O Lagarto é parente do camaleão, embora seu habitat não lhe proporcione tantas oportunidades para se esconder de seus predadores. Assim como o camaleão muda de cor de acordo com o ambiente, o lagarto muda de aparência durante toda sua vida. Como Animal de Poder, o Lagarto fará que entendamos nosso processo evolutivo e como precisamos desenvolver nossa forte couraça para garantir nossa sobrevivência nessa existência material. Protegido por sua forte couraça, este animal nos remete a entender Quem Realmente Somos por baixo de nossa couraça e a explorar nosso próprio processo de autoproteção, que nos acompanha desde que nascemos. Compartilhando nossa história de vida com o Lagarto, observaremos que nosso corpo e nossa alma se lembrarão, no nível celular, de um tempo em que ainda não precisámos de proteção - da couraça invisível que nos servia de escudo. Esta é uma oportunidade maravilhosa para participar de nossa própria evolução. No espaço seguro que o Lagarto nos proporciona, podemos sair da couraça protetora que criamos, assim como o Lagarto muda de pele, mesmo que seja temporariamente.

GUEPARDO

O Guepardo, também conhecido como Chita, é o mamífero mais rápido do mundo, podendo alcançar cerca de cento e dez quilômetros por hora.

O Guepardo é um felino solitário, possui pernas longas e é muito flexível. Sua presa favorita é a gazela de Thomson.

Como Animal de Poder o Guepardo nos remete a vontade de conquista, com rapidez e eficácia!

Xamãs Guepardo são hábeis e possuem pensamentos rápidos, porém, tendem a se isolar, não para se afastar de seus compromissos de vida, aliás, são muito comprometidos por sinal, mas para tornar-se seu próprio analista, para observar sua trajetória de vida e se preparar para o próximo combate, onde a estratégia e rapidez serão suas principais táticas.

CORUJA

A Coruja é um dos passáros mais controversos, que evoca uma série de associaçoes que vão desde morte e medo até sabedoria, proteção e vitória.

Muitas tradições xamânicas vêem na Coruja o símbolo da morte. No entanto, ela nos fala de mudanças e transformações e nos ajuda a superar o medo da transformação que chamamos morte.

A Coruja é uma silenciosa caçadora noturna, que percorre a mais densa floresta. Embora mais conhecida por sua aguçada visão noturna, ela enxerga muito bem à luz do dia.

No Xamanismo Ancestral existe o Clã da Coruja, que rege o elemento Ar. A Coruja é a passagem para o desconhecido. Esta ligada à verdadeira alquimia, que consiste em pegar o material bruto de que somos feitos e nos transformar em ouro alquímico - a pedra filosofal, a iluminação.

LAGARTIXA

A Lagartixa pertende à familia dos lagartos.

No xamanismo representa otimismo, adaptabilidade, regeneração, sonhos, renovação e transformação.

As Lagartixas podem subir paredes - inclusive de vidro - e até andar sobre tetos, graças a uma força intermolecular que elas possuem, estabelecidas pelas cerdas existentes em suas patas.

Outra curiodidade é que algumas espécies apresentam capacidade de camuflagem similar à do camaleão. Em outras espécies, as Lagartixas comunicam-se entre si através de ruídos - o que não é muito comum entre lagartos.

Interessante que em alguns países a Lagartixa é tratada como animais de estimação, o que no Brasil não é muito comum.

Como Animal de Poder a Lagartixa nos remete à capacidade de adaptabilidade, ou seja, o xamã que se adapta a qualquer lugar ou situação, sem falar da questão relacionada à regeneração, pois a Lagartixa regenera sua cauda de maneira surpreendente, caso ela a perca. Neste caso, simboliza o xamã que combate as influências de espíritos libertinos, e sempre após um combate espiritual o xamã possui a capacidade de recuperar sua energia vital.

ARANHA

A Aranha é um Animal de Poder muito reverenciado por várias tradições xamânicas do mundo inteiro como tecelã do Universo.

Apesar de existirem uma série de espécies de Aranhas, formatos, tamanhos, cores e etc, em geral, ela nos ensina a persistir na realidade presente e, ao mesmo tempo, compreender nossa relação individual com a totalidade da criação – sua teia é uma metáfora dos pensamentos que expressam nossa paisagem interior. Para muitos xamãs, a Aranha é um dos mais antigos dos seres. Para algumas tradições, o nosso mundo surgiu em consequência da teia que ela teceu no Princípio. Para algumas tradições africanas ela representa um inseto e como tal um animal intruso.

Já no Xamanismo Ancestral, a Aranha é associada à Deusa Maya, ou seja, à ilusão da realidade tridimensional.

PELICANO

O Pelicano como Animal de Poder simboliza um tipo de alimento e proteção para a nossa criança interior.

O Pelicano é uma das poucas criaturas da Terra que quase não sofreram alterações desde os tempos pré-históricos.

Ele é uma ave aquática que, segundo uma lenda xamânica, amava tanto os filhotes que os alimentava com seu próprio sangue, abrindo o peito com o bico para esse fim. Essa é uma das mais conhecidas alegorias de Cristo (...)

A fêmea do Pelicano protege os filhotes com determinação implacável, sabendo que só ela os protegerá. Por isso, é feroz, firme e irredutível. Proteger os filhotes é sua missão e ela é motivada por um saber puramente instintivo, maternal e primordial. Mesmo quando tudo está perfeito, ela tem que avançar mais um passo.

BEIJA-FLOR

O Beija-flor é uma das raras aves que exterioriza muita delicadeza e suavidade.

No xamanismo o Beija-flor simboliza cura, amor romântico, claridade, graça e proteção espiritual.

O xamã que tem no Beija-flor seu Animal de Poder é uma pessoa que busca sem cessar o contato com sua energia interior, com a sua magia e que busca muito a contemplação e a unicidade com o meio-ambiente. O xamã Beija-flor é um mensageiro do Grande Espírito, que veio para trazer a mensagem de cura para a humanidade, para curar suas doenças emocionais. Este Animal de Poder nos dá claridade para enfrentar os obstáculos da vida com muita serenidade e autoaceitação.

O Beija-flor nos ensina a suavidade do viver. Viver contemplando tudo que há, todas as pessoas, a humanidade e principalmente nos remete a buscar nosso estado de graça universal.

A proteção espiritual também é um aliado muito forte deste Animal de Poder, já que ele atua como arquétipo do amor as energias e fluidos que ele capta sempre são energias de altíssima frequência vibratória. Assim sendo, ao meditarmos no Beija-flor unimo-nos à egregora do Amor Incondicional, que sustenta todo este Universo – manifesto e imanifesto.

URSO

O Urso é um dos mais antigos seres totêmicos de que se tem registro, nos oferencendo alimento, força, proteção e sabedoria. Muitas culturas indígenas possuem mitos e costumes que demonstram grande respeito pelo Urso. Antigas lendas xamânicas falam de um tempo em que as pessoas dividiam as cavernas com seus parentes Ursos.

No Xamanismo Ancestral a Ursa é a guardiã do chakra do coração da Mãe-Terra. E por isso, o Urso assume o arquétipo do animal protetor no Xamanismo.

O Urso como Animal de Poder nos leva a sentir verdadeiramente em cada célula de nosso corpo a batida do coração da Mãe-Terra, e uma vez que sentimos esta batida nunca mais esqueceremos este ritmo que nos liga a todas as coisas. O corpo emocional, ligado ao chakra umbelical é muitíssimo beneficiado pelo reconhecimento do seu elo com essa pulsação.

GATO

Muitas tradições xamânicas não trabalham o Gato como Animal de Poder, exatamente por este ser um animal já domesticado e muito ter perdido sua vida e habitat selvagem.

O Xamanismo Ancestral não descarta a possibilidade de nenhum animal tornar-se um Animal de Poder. Assim, para os xamãs ancestrais, o Gato doméstico é o animal que mais exterioriza o arquétipo do sensitivo. Pois os Gatos em geral são extremamente sensitivos.

Os Gatos são independentes e não podem ser controlados, o que lhes dá um ar de mistério e alimenta sua reputação de amigos das bruxas. Certas criaturas, geralmente animais, são ajudantes e companheiras de quem trabalha com magia: é o caso dos Gatos. Ao contrário de outros animais, os Gatos não tem medo de seres espirituais invisíveis e têm uma excelente comunicação telepática com os seres humanos.

BÚFALO

O Búfalo é muito diferente do touro. O touro está ligado à força física. O Búfalo resgata não apenas a questão do limite físico mas também de reverência e contato com seus ancestrais. Toda questão de limite e respeito está ligado inconscientemente aos nossos ancestrais.

O Búfalo é o Animal de Poder do xamã que busca um caminho de harmonia no Grande Mistério. Os ensinamentos deste Animal de Poder tratam de questões ligadas à reverência e ao sagrado. Ele traz também um senso de força feminina, ligada à força da Mãe-Terra. A questão do sagrado relacionado a este animal está ligado à oferendas, porém, a oferendas de ensinamentos, ou seja, este é o Animal de Poder de pessoas que doam seus ensinamentos à comunidade e às pessoas à sua volta.

CHACAL

O Chacal é o senhor do submundo. Ele é comparado ao Deus egípcio Anúbis. Anúbis é o guardião dos mortos. A reverência ao Chacal, por algumas tradições se dá, pelo fato dele sempre conseguir invadir tumbas e túmulos sagrados, para se alimentar da carne dos cadáveres, mesmo estes possuindo uma alta segurança.

É um animal muito esperto, cauteloso, rápido e estrategista. Ele é o ancestral direto do lobo, porém, diferente na simbologia. O Chacal vive em grupo apenas quando elege uma parceira, e esta dá à luz filhotes. Geralmente é um animal muito solitário e procura suas presas geralmente à noite. Ele é conhecido nas florestas pelo seu uivo, que marca o despertar do sol, simbolizando para muitas tradições, que as sombras da escuridão noturnas já se foram.

Este é o Animal de Poder de muitos xamãs feiticeiros. Ele nos proporciona a chance de adentramos a essência da magia, aplicando-a para transformar as feridas em antídotos capazes de curar a alma do sofrimento da morte.

CACHORRO

Normalmente, os animais de poder são selvagens, e não domesticados. Pessoas podem ter Cachorros ou gatos como totem, porém estes poderes se manifestarão de uma forma mais suave. Devem então procurar relacionar o Cachorro com qualquer outro da família canina, como o lobo, coiote ou o chacal. O mesmo ocorre com os gatos, relacionados com a família felina.

Pessoas que possuem fortes ligações com os cães em geral são pessoas que acabam incorporando as características e qualidades deste animal, tais como: fidelidade, proteção, carinho, amor, companheirismo e territorialismo.

SERPENTE

A Serpente é a personificação de uma força, de uma inteligência, sendo a Naja a mais letal entre as Serpentes.

A muito tempo este Animal de Poder representa o emblema da força energética e da sabedoria de diversas escolas de misticismo e ocultismo do passado e da atualidade. Aperece na coroa dos faraós egípcios e demais impérios do passado, representa o Eu Inferior Oculto, que é a mente subconsciente ou inconsciente.

No Xamanismo Ancestral este Animal de Poder é um grande aliado de cura, ela é poderosa e indispensável. Ela tem a capacidade de devorar doenças comendo tumores e outros patógenos virulentos, pois o organismo da Serpente não é vulnerável às mesmas doenças que os nossos. À medida que for desenvolvendo sua relação com essa nova aliada, pergunte a ela quando o uso desse poder é indicado. É importante observar que o veneno da Serpente, embora sempre tóxico, é útil à produção de vários tipos de remédios.

O xamã Serpente deve sempre procurar presentear este seu Animal de Poder, pois estes presentes sempre serão oportunidades do xamã lhe presentear com coisas que já não lhe servem mais, alguma coisa que não queira, como uma doença, comportamentos indesejados ou hábitos e pensamentos negativos. Antes, certifique-se de ter escolhido algo que a Serpente esteja disposta a devorar naquele momento.

No R’XA (Reiki Xamânico Ancestral) a Serpente está associada ao chakra básico e à kundalini.

A kundalini tem um simbolismo voltado para a Serpente exatamente por ela ser representada como uma Serpente adormecida, enrolada na base da espinha (coluna vertebral) – desperta. Como resultado, abre-se o acesso à corrente espinhal de energia, permitindo que se tenha contato com a energia da força vital, que tudo cura. Seu coração entra em contato com seu Eu Superior e a serpente cria um canal direto entre seu coração, no Eu Inferior, com sua Consciência Cósmica.

E saiba que a Serpente é o centro de nossa força vital, assim como o rio Ganges é a corrente espinhal da Mãe-Terra.

COBRA

As Cobras diferem das serpentes. Ela simboliza a cura física, mental, emocional e espiritual.

São raras as pessoas pertencentes ao totem da Cobra. A iniciação no totem da Cobra pressupõe que as pessoas tenham vivido e experimentado as múltiplas mordidas da Cobra, e que tenham se tornado capazes de transmutar todos os venenos, quer sejam de natureza física, mental, emocional ou espiritual. O poder de cura da Cobra representa o poder da criação, porque engloba a sensualidade, a energia psíquica, a alquimia, a reprodução e a ascensão (ou imortalidade).

O ciclo de transmutação, que consiste em viver-morrer-renascer, é simbolizado pela troca de pele da Cobra. A energia da Cobra é a energia da totalidade da consciência cósmica e da capacidade de viver todas as experiências de peito aberto, sem oferecer resistência. É a consciência de que todos os elementos da criação possuem o mesmo valor. Assim, se a pessoa estiver centrada, no estado de espírito correto, saberá que aquilo que é normalmente encarado como veneno pode ser comido, digerido, assimilado e transmutado. O veneno sempre pode ser transformado em energias positivas.

Thot, o pai da Alquimia, criou o símbolo de duas cobras enroladas em uma espada para representar o processo de cura. Cada organismo vivo possui uma porção masculina e uma porção feminina. O processo de fusão da energia masculina com a energia feminina gera uma energia divina, a energia da criação e da transmutação. Quando aceitamos a idéia de que possuímos estas duas energias em nós, podemos criar um espaço para que elas se mesclem e convivam em harmonia.

O totem da Cobra nos ensina que somos seres universais. Se conseguirmos aceitar e harmonizar todos os diferentes aspectos de nossa vida, poderemos alcançar a transmutação do nosso ser por intermédio da energia do fogo. Essa energia do fogo, atuando no plano material, gera paixão, desejo, procriação e vitalidade física. No plano emocional gera sonhos, ambição, criatividade e coragem. No plano mental gera inteligência, poder, carisma e capacidade de liderança. Quando a energia do fogo atinge o plano espiritual, ela se transforma em sabedoria, compreensão, sentimento de integração com o Todo e de conexão com o Grande Espírito que nos criou.



O PODER DAS VELAS

O significado das velas

As cores vibram em diferentes freqüências energéticas, e têm significados simbólicos que podem mudar de acordo com a religião, a cultura, o país e as crenças pessoais. Listamos aqui alguns dos significados associados às cores:

O PODER DAS CORES DAS VELAS:

A vela azul deve ser acesa quando se deseja adquirir calma, serenidade, sabedoria, desenvolver e trabalhar poderes paranormais, sensitividade, intuição e ter expansão nos projetos.

A vela amarela deve ser acesa quando há necessidade de cura energética, clarear a mente, abrir o intelecto, firmar os pensamentos, desenvolver a espiritualidade e ocorrer mudanças rápidas das situações.

A vela branca representa a pureza e sinceridade. É utilizada para obtermos paz de espírito, harmonia, equilíbrio em nossas casas. Acende-se quando se deseja paz, limpeza, cura, reconciliação, harmonia e iluminação.

A vela laranja deve ser acesa para ter força mental, aumentar a confiança, a criatividade, o entusiasmo, o poder de atração e obter sucesso nos empreendimentos.

A vela violeta ou lilás deve ser acesa quando há necessidade de transmutar as energias, transformar negatividade, ter inspirações, aumentar a intuição, combater o “stress” e acalmar-se.

A vela rosa representa a beleza, o amor, a moralidade. Deve ser usada em assuntos amorosos para fortificar relacionamentos afetivos. Boa cor para realizar os desejos do campo emocional e afetivo.

A vela verde simboliza a calma, a tranqüilidade e o equilíbrio. Deve ser acesa quando se desejar a cura física e espiritual, fertilidade, estabilidade e abundância.


A vela vermelha deve ser acesa quando se precisa de coragem, ânimo, determinação, força, ação, dinamismo, vigor, proteção, conquistar e liderar assuntos relacionados à matéria, trabalho e dinheiro, para que se tenha triunfo e evolução rápida dos acontecimentos.

Mensagens das Velas

Ao acender uma vela, é possível identificar algumas mensagens:

Vela que não acende prontamente – Indica que o anjo pode estar tendo dificuldades para ancorar. O astral ao seu redor pode estar “poluído ou carregado”.

Vela queimando com chama azulada – O anjo demonstra que, devido às circunstancias, seu pedido terá algumas mudanças. Está lhe pedindo paciência, pois a realização de seu desejo já está à caminho.

Vela queimando com chama amarelada – A sua felicidade está próxima.

Vela queimando com chama vermelha – O seu pedido está sendo realizado.

Vela queimando com chama brilhante – Você está tendo êxito no seu pedido.

Chama que levanta e abaixa – Você está pensando em várias coisas ao mesmo tempo. Sua mente pode estar um pouco tumultuada. Alerta para firmar o seu pedido.

Chama que solta fagulhas no ar – O anjo colocará alguém no seu caminho para comunicar o que você deseja. Poderá ter algum tipo de desapontamento antes do seu pedido ser realizado. Antes do seu pedido se realizar, você sofrerá algum pequeno aborrecimento.

Chama que parece uma espiral – Seus pedidos serão alcançados, o anjo já está levando sua mensagem. Mas, cuidado, não faça comentários de seus desejos, pois tem gente por perto querendo atrapalhar os seus pedidos.

Pavio que se divide em dois – Seu pedido foi feito de forma duvidosa, tente novamente.

Ponta de pavio brilhante – Sorte e sucesso no seu pedido.

Vela que chora muito – O anjo sente dificuldades em realizar o seu pedido. Pois, você está muito emotiva, e sem forças.

Sobra um pouco de pavio e a cera fica em volta – O anjo pede mais oração.

Se a vela apaga, depois de acesa (sem vento por perto) – O anjo ajudará na parte mais difícil do pedido, o resto cabe à você resolver. Acenda mais duas velas, para reforçar o pedido.

Chama enfraquecida – É preciso reforçar o seu pedido.

Chama que permanece baixa – De tempo ao tempo, pois esta não é a hora certa para receber o que tanto deseja. Indica que você não está bem, e há necessidade de elevar rapidamente o seu astral.

Chama que vacila – Indica que o pedido se realizará, mas antes ocorrerá alguma transformação necessária.

Quando se acende mais de uma vela e uma das chamas está mais brilhante do que as outras – Indica boa sorte.

Quando se acende mais de uma vela e, todas as chamas ESTÃO altas e brilhantes – Erga as mãos para o céu e agradeça pela benção que está recebendo em seu pedido.Quando a vela queima por inteiro: seu pedido foi plenamente aceito.

Quando a vela forma uma ESPÉCIE de escada ao lado – indica que seu pedido está se concretizando.

Quando a vela termina de queimar e sobra cera esparramada no prato, sem queimar – É sinal que você precisa acender novamente o que sobrou, pois existe energias negativas atrapalhando. Quando terminar de queimar, então acenda outra e agradeça ao seu Anjo.

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AS VELAS SEGUNDO O ESOTERISMO

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A Magia das Velas

Autor Ione Aires Yananda

As velas sempre foram utilizadas para dar luz e claridade, não apenas em lugares, mas principalmente com finalidades mágicas ou espirituais. A luz de uma vela carrega em si todas as forças do Universo, tanto que sempre cumpre a missão de agregar luz e força a qualquer situação. A chama da vela é a conexão direta com o mundo espiritual superior, sendo que a parafina atua como a parte física da vela ou símbolo da vontade, e o pavio a direção.

A vela que se acende para a meditação e a magia é uma valiosa ferramenta para quem trabalha com energias superiores. A luz da vela é hipnótica, ajuda a concentrar a atenção na chama e a fundir nossa vontade com a força do fogo. As velas perfumadas servem como uma força extra a qualquer encantamento, daí a importância de escolher muito bem, não só as cores, mas também o aroma que envolve qualquer momento mágico.

Nas velas tudo é mágico, tanto que só com o simples ato de acender uma vela já nos sentimos dentro de um ambiente místico, romântico e espiritual. Entretanto é bom lembrar que forças poderosas estão presentes atraídas pela luz das velas, razão pela qual é desaconselhável acender velas para os mortos dentro de casa, pois estaremos chamando seu espírito para a luz que está dentro de nossa casa. Existem cuidados básicos a tomar antes de acender velas que invoquem forças espirituais poderosas como os anjos, por exemplo. Uma casa espiritualmente desordenada, com pessoas que praticam ações perversas ou consomem drogas necessita uma limpeza energética antes de qualquer ritual mágico. Uma casa que sofreu luto ou onde aconteceu algum tipo de agressão física abrigou um morador com doença terminal também necessita de uma boa limpeza energética.

Nada impede que acenda velas decorativas ou apenas para distender-se, mas tratando-se de magia com velas ou pedidos a entidades ou espíritos superiores é aconselhável “despoluir” a comunicação antes para obter uma sintonia de qualidade.

Em caso de dúvida quanto à qualidade positiva da energia de uma casa basta queimar café em grão (solúvel não serve) sobre um carvão vegetal. Se existia alguma pessoa com desordens mentais ou pensamentos obsessivos coloque cravo da índia e alecrim para queimar junto. Muito eficiente para usar depois de discussões, doenças mentais ou terminais.

Caso desconfie de que existam entidades negativas na casa coloque sal grosso sobre brasas em um balde de alumínio ou similar e percorra todos os cômodos, dos fundos para frente.

Claro que a casa deve estar fisicamente ordenada e limpa sempre. Depois que tiver realizado a limpeza preliminar acenda uma vela branca e deixe queimar pelo menos três horas, para então realizar qualquer tipo de ritual ou contato com forças angelicais ou santos.

Segundo sua Forma

Velas quadradas – Mobilizam energias e propostas de teor material. Quando buscamos cimentar algo prático e objetivo. Agrega solidez e força.
Velas cilíndricas: São elementos de força que promovem a elevação, geram a sensação de superação. Usadas para crescimento e orientação. Ideais para superar limites e purificação espiritual.

Velas redondas – Ativam e facilitam as mudanças. Acender uma vela redonda serve para dar uma injeção de vigor a uma situação que se encontra adormecida. Uma carga de energia.

Velas triangulares ou hexagonais – Quando apresentam ângulos muito marcados geram uma energia de luta e combate. Pode-se usar para vencer uma concorrência ou para superar o outro em uma disputa comercial ou judicial.

Velas espiraladas – Quando se busca maior objetividade em assunto em que a fantasia está mesclada com a realidade. As que apresentam a forma de caracol são usadas para claridade mental e sabedoria interior.

Velas de mel – Sugerem doçura e harmonia. Indicadas para cumprir desejos de sintonia de casal e para criar bons laços de trabalho.

Velas com símbolos orientais – Quase todos eles são indicados para a prosperidade, sabedoria, saúde, paz e amor. Enquanto se queima vão ativando distintos símbolos ou setores de nossa vida.

Velas animal-print – As que são estampadas com texturas de animais selvagens são indicadas para sexualidade e potenciam a libido.

Velas frutais – São ótimas para indicar a melhor solução ante problemas de trabalho ou de resolução profissional.

Velas Flutuantes – Somente se utilizam para propósitos sentimentais. Devem ser acesas entre as 12hs e 18hs, durante o dia, enquanto rege o elemento sol para receber toda a força e energia. Se desejar fazer um jantar à luz de velas pela noite, basta colocar o recipiente com a água em pleno sol por cerca de duas horas.

Velas perfumadas – Os aromas permitem que a cor some-se à força que imprime cada essência. Os aromas atuam sobre nosso sistema nervoso, inclusive estimulam as distintas funções do organismo a nível sensorial e extra-sensorial.

Velas em gel – Não são as mais indicadas para pedidos, porém servem para tudo que seja a busca do equilíbrio energético ou em trabalhos com a aura humana, desde que se saiba onde deve buscar o equilíbrio.

Segundo sua Cor

Velas amarelas – Se usam para atrair dinheiro ou propósitos materiais. Estão relacionadas com atividade, criatividade e comunicação. Feitiços que envolvem confidência, atração, charme, persuasão, aprendizagem ou para quebrar bloqueios mentais. Dia da semana: domingo.

Velas verdes – Feitiços que envolvem fertilidade, sucesso, sorte, prosperidade, dinheiro, rejuvenescimento, ambição, saúde, finanças, cura, crescimento e abundância. Também são muito eficazes para eliminar os efeitos de inveja ou outras energias nocivas que tenha sido alvo. Em geral para desejos de cura e sorte. Sexta-feira.

Velas vermelhas – Servem para potencializar a paixão e o poder sexual. Usa-se para a energia, fertilidade, vitalidade, força, coragem, poder e para atingir metas. Incrementam o magnetismo dos rituais, atraem a energia de Marte. Adequada para desejos que exijam urgência. Nunca usar esta cor para problemas de saúde. Terça-feira.

Velas rosadas – Adequadas para tudo que se refere ao amor e os sentimentos. Promovem o romance, a amizade, novos amores, ternura e harmonia. Pode-se usar qualquer dia.
Velas azuis: Usa-se em rituais para obter sabedoria, devoção inspiração, harmonia, luz interior, calma e tranqüilidade no lar. Também nos estados em que se requer de profunda meditação ou em rituais que demandam a energia de Júpiter ou Saturno. Quinta-feira e sábado.

Velas brancas – Utilizam-se para purificar ou limpar ambientes. A cor branca é a união de todas as cores; confere lucidez espiritual, é símbolo de pureza, devoção, clarividência, saúde, busca da verdade, sinceridade e meditação. Segunda-feira.
Velas violetas: Ideal para aumentar seu poder e força espiritual. Usam-se na quarta-feira.

Velas alaranjadas – Estão relacionadas com a criatividade, a atração, motivação, energia mental, claridade de pensamento, harmonia, expansão, felicidade e adaptabilidade. Usam-se na quarta-feira.

Velas negras – Abre os profundos níveis do inconsciente, usa-se em rituais para induzir a um estado de meditação profunda, para afastar as energias negativas, a discórdia, confusão e perdas. Atrai a energia de Saturno. Usam-se aos sábados.

Velas Flocadas – Quando são de sete ou oito cores servem para harmonizar todos os chacras, atuando como um limpador e energizante de todos os centros de energia.
Velas Combinadas: São velas que foram realizadas para um determinado propósito e já possuem uma força extra.

Prateada ou Cinza Claro – Remove a negatividade encoraja a estabilidade, ajuda a desenvolver as habilidades psíquicas. Atrai a Energia da Grande Mãe, Vitória, Meditação, Poderes Divinos Femininos.

Segundo seus Ingredientes

Absinto: Estimulante geral para o cansaço mental e físico.

Alecrim: Traz saúde e sucesso nos negócios, acalma.

Alfazema: Acalma, limpa o ambiente.

Almísca: Afrodisíaco, traz sensualidade e atração.

Amor Perfeito: Purifica, estudo, amor, elevação das vibrações.

Angélica: Fortifica a espiritualidade.

Anis: Para despertar o amor interno.

Anúbis: Para desperta a força.

Arruda: Proteção, limpa ambientes carregados.

Bálsamo: Acalma e equilibra a energia.

Bálsamo Rosa: Acalma, purifica, estudo, amor, elevação das vibrações, psíquicos.

Benjoim: Aumenta a espiritualidade, exorcismo.

Camomila: Acalma, purifica, psíquicos.

Canela: Estimulante; atrai prosperidade, bens matérias, equilíbrio mental.

Cânfora: Acalma, limpa ambientes carregados, desenvolvimento psíquico.

Cedro: Purifica, para despertar orças, psíquico.

Coco: Estimula o bem estar.

Cravo: Excitante, afrodisíaco, expulsar forças negativas, e expectorante.

Cravo-da-Índia: Purifica, para despertar força, espiritualidade, sensualidade e atração.

Dama-da-Noite: Ideal para encontros amorosos.

Egípcio: Purifica, amor.

Erva-Doce: Poderoso calmante.

Espiritual: Purifica, para despertar forças e espiritualidade.

Eucalipto: Purifica.

Eternum: Estudo, espiritualidade, elevação das vibrações, psíquicos.

Flôr-do-Campo: Equilíbrio emocional.

Flôr-de-Pitanga: Incentiva a criatividade.

Flôr-da-Índia(Kewda): Purifica as vias respiratórias.

Floral: Afasta os sentimentos negativos.

Eliotropio: Amor.

Jasmim: Afrodisíaco, atrai paixão, melhora o humor, espiritualidade, elevação das vibrações, psíquico.

Kamarc: Para despertar força.

Lavanda: Harmonia, paz e equilíbrio.

Lótus: Estudo, elevação das vibrações.

Maçã-Rosada: Acalma.

Madeira: Energia positiva, amor, elevação das vibrações.

Madeira Oriental: Sensualidade e atração.

Mirra: Traz saúde e sucesso nos negócios, oferenda aos Deuses, boa sorte, acalma, purifica,espiritualidade e psíquico.

Mirra Quefren: Para despertar força.

Musk: Cria um ambiente de sensualidade.

Nós Moscada: Diminui a ansiedade.

Néfer: Amor, sensualidade e atração.

Nefetis: Amor.

Ópio: Favorece a determinação, elevação das vibrações, estudo e psíquico, alucinógeno.

Ópio Rosa: Sensualidade e atuação.

Orquídea: Afrodisíaco.

Orquídea Azul: Psíquico.

Patchuli: Desperta a alegria, clarividência, sensualidade, atração, para despertar força.

Papoula: Psíquico.

Quefren: Elevação das vibrações e psíquico.

Rosa: Purifica, estudo, espiritualidade, amor, elevação das vibrações, psíquico.

Rosa Branca: Purifica os sentimentos, acalma.

Rosa Musgo: Rejuvenesce, embeleza e amacia a pele.

Rosa Real: Útil na defesa da casa.

Rosário: Acalma, amor, elevação das vibrações.

Romanus: Para despertar força e psíquico.

Sândalo: Acalma, purifica, estudo, espiritualidade, amor, elevação das vibrações,
sensualidade e atração,favorece a meditação e a intuição; equilíbrio mental.

Verbena: Atrai sorte.

Vetvert: Ativa a sensualidade, comando.

Violeta: Desperta autoconfiança, afrodisíaco.

Templum: Estudo, espiritualidade, elevações das vibrações, psíquico.

Ylag Ylang: Ativa a sensualidade, poderoso afrodisíaco.

Velas perfumadas – Os aromas permitem que a cor some-se à força que imprime cada essência. Os aromas atuam sobre nosso sistema nervoso, inclusive estimulam as distintas funções do organismo a nível sensorial e extra-sensorial.

Florais – provocam sentimentos de alegria, amor e serenidade.
Amadeirados – para trabalho, dinheiro e profissão.

Especiarias – alecrim – protetor e revitalizante, menta- estimula e refresca.

Cítricos – podem ajudar a baixar a pressão sangüínea, são tonificantes do estômago e acalmam os nervos. Experimente o efeito revigorante, refrescante e ao mesmo tempo, calmante dos aromas de laranja e mandarina.

Sândalo – Sinta que a tensão nervosa desaparece e substituída por uma relaxante sensação de tranqüilidade e bem estar. Está indicado para o trabalho e dinheiro. Quando estamos tranqüilos o Universo flui em bendições para nós.

Pinho – Acenda sua vela em um destes pequenos fornos de cerâmica, onde se agrega óleo, e sinta como o stress e a confusão mental desaparecem. O fresco aroma das madeiras de pinho, melhora muitas doenças, como reumatismo, resfriados, tosse e dor de garganta. Os músculos doloridos se relaxam.

Lavanda – Sinta o ar mais leve e o espírito elevado. Muito eficaz para dores de cabeça provocada por olho gordo Também pode ser usada no dormitório das crianças quando estão doentes. Outra maneira de eliminar a dor de cabeça, no ato, é usar um raminho de lavanda fresca sobre a testa. Mergulhe-a previamente em água fria e aplique diretamente sobre a frente, olhos, alto da cabeça e nuca.

Limão – Verá como desaparecem os insetos, ao mesmo tempo que sente a frescura da fragrância de limão. Empregado para acalmar os nervos e aliviar dores de cabeça depois de um dia de stress.

Eucalipto – Acenda sua vela e note que como fica mais fácil respirar à medida que se espalha a essência de eucalipto. Resolvem os conflitos e ansiedade, favorecem a claridade de pensamento.

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VELAS SEGUNDO A UMBANDA
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Para que servem?

Velas coloridas?

Queimar embaixo para fixar?

Acender onde (dentro de casa pode?) (no alto ou no chão)?

Acender vela de cabeça para baixo?

Copo d´água ao lado da vela? Porque?

Dentro da magia universal as velas foram sempre utilizadas na maior parte
dos rituais em que se precisa realizar algum contato com forcas superiores
ou inferiores, isto, claro, dependendo da moral de quem vai se utilizar das
forcas mágicas, já que magia não pode ser distinta de forma especifica em
branca ou negra (ou como queira os puristas : Teurgia e Goecia), pois estes
aspectos são facetas interiores daquele que pretende mobilizar certas forcas
cósmicas. Nos terreiros, há sempre alguma vela acesa.

A função da uma vela, que já foi definida como o mais simples dos rituais,
é, no seu sentido básico, o de simplesmente repetir uma mensagem, um pedido.
A pessoa se concentra (passo fundamental no ritual de acender velas. O
pensamento mal-direcionado, confuso ou disperso pode canalizar coisas não
muito positivas ou simplesmente não funcionar. Diz um provérbio chinês :
“cuidado com o que pede, pois poderá ser atendido”) no que deseja e a função da chama é o de repetir, por reflexo, no astral, a vontade e o pedido do interessado.
Existem diversos fatores dentro da magia no tocante ao numero de velas a serem acesas e outros detalhes que dizem respeito apenas aos iniciados e mestres.
Os verdadeiros médiuns podem, se quiserem ou melhor ainda, se merecerem, aprender tudo sobre que suas entidades acharem por bem transmitir-lhes.

Não temos uma noção exata, de quando se iniciou o uso das velas religiosamente, mas seja em uma vela feita em parafina, cera, ou uma lamparina, esta chama possui um calor e luz, e faz assim chamar a nossa atenção para irmos de encontro com o nosso íntimo, buscarmos respostas e entrando em sintonia com os seres que nos são afins…
O ato de acender uma vela, deve ser um ato de fé, de mentalização e, concentração para a finalidade que se quer. É o momento em que o médium faz uma “ponte mental”, entre o seu consciente e o pedido ou agradecimentos à entidade, Ser ou Orixá, em que estiver afinizando.
Muitas médiuns acendem velas para seus guias , de forma automática e mecânica, sem nenhuma concentração. É preciso que tenha-se consciência do que esteja-se fazendo, da grandeza e importância (para o médium e Entidade), pois a energia emitida pela mente do médium, irá englobar a energia ígnea (do fogo) e , juntas viajarão no espaço para atender a razão da queima desta vela.
Sabemos que a vida gera calor e que a morte traz o frio. Sendo uma chama de vela cheia de calor, ela tem amplo sentido de vida, despertando nas pessoas a esperança a fé e o amor.
Quem usar suas forças mentais com ajuda da “magia”das velas, no sentido de ajudar alguém, irá receber em troca uma energia positiva; mas, se inverter o fluxo de energia, ou seja, se o seu pensamento estiver negativo (pensamentos de ódio, vingança, etc…) , e utilizar para prejudicar qualquer pessoa, o retorno será Infalível, e as energias de retorno serão sempre maiores, pois voltarão com as energias de quem as recebeu.
A intenção de acendermos uma vela, gera uma energia mental no cérebro; e essa energia que a entidade irá captar em seu campo vibratório. Assim, mais uma vez podemos dizer que: Nem sempre a quantidade está relacionada diretamente à qualidade, a diferença estará na fé e mentalização do médium.
Desta forma, é inútil acreditar que, podemos “comprar favores”de uma entidade, negociando com um valor maior de quantidade de velas….
Os espíritos, captam em primeiro lugar, as vibrações de nossos sentimentos, quer acendamos velas ou não!
Aconselhamos a todos que , ao menos semanalmente acendam uma vela branca (ou sete dias), para seu Anjo de Guarda. É uma forma de mantermos um “laço íntimo”, de aproximação.
Em paradoxo, aconselhamos que se desejarem acender velas para um ente querido , já desencarnado, o façam em um lugar mais apropriado ( cemitério, igreja)
e não dentro de vossas casas; isto porque , ao mentalizarmos o desencarnado, estamos entrando em sintonia com ele, fazendo a ponte mental até ele, deixando este espírito literalmente, dentro de nossas casas. O que não seria o correto, pois estaríamos fazendo com que fique mais “preso” ao mundo carnal, atrasando assim a sua evolução espiritual. Agora ao fazermos isso em um local apropriado, estes locais já possuem “equipes de socorristas” e doutrinadores, na qual irão ajudá-lo na compreensão e aceitação de seu desencarne (morte).
Vieram para a Umbanda por influência do Catolicismo.
Iluminadas, são ponto de convergência para que o umbandista fixe sua atenção e possa assim fazer sua rogação ou agradecimento ao espírito ou Orixá a quem dedicou.
Ao iluminá-las, homenageia-se, reforçando uma energia que liga, de certa
forma, o corpo ao espírito.

Acho que um trecho merece especial destaque:

Muitas médiuns acendem velas para seus guias , de forma automática e mecânica, sem nenhuma concentração. É preciso que tenha-se consciência do que esteja-se fazendo, da grandeza e importância (para o médium e Entidade), pois a energia emitida pela mente do médium, irá englobar a energia ígnea (do fogo) e , juntas viajarão no espaço para atender a razão da queima desta vela.

Depois de um tempo, alguns médiuns começam a acender velas pros guias e
orixás, nas firmezas de início de trabalho, por exemplo, de forma quase que
mecânica. Como acaba se tornando uma rotina, alguns esquecem, mesmo, que cada vez que se acende uma vela, se está praticando um pequeno ritual.
Assim, é super importante manter a concentração naquele momento e,
sobretudo, a fé. Se o ato de acender uma vela é a abertura de um canal com o
guia ou orixá, certamente a forma como ela vai ser acendida estabelece as
condições desse canal.
Quando a vela está relacionada a um pedido em especial, mais uma vez a fé e a concentração são essenciais. Podem, mesmo, significar a diferença entre se obter o resultado almejado ou não.

Quando acendemos uma vela imantamos ela mentalmente com uma determinada intenção acompanhada de sentimentos a qual passa a ser uma fonte emissora repetitiva desta intenção e sentimento enquanto acesa. Ocorre que por vezes espíritos em condições ainda sofríveis e necessitando de auxílio podem ali se achegarem tanto para tentar absorver parte desta emissão ou na esperança que se alguém conseguiu ali alguma ajuda ou alívio poderia eles também adquirir esta graça.Não que tenham más intenções mas a simples presença deles(ou um apenas)por estarem ainda em desequilíbrio podem afetar a harmonia do ambiente.Portanto é mais fácil evitar-se tal prática do que estar sempre sujeito a doutrinar constantemente tais espíritos visto que em nossa casa não é o local propício para tal prática caritativa até por segurança. Explicasse aí as restrições feitas pela parte da Espiritualidade que atua junto ao Espiritismo quanto a evocações com intenções de doutrinação em reuniões familiares, pois bem, o acender velas é uma forma de evocação inconsciente também.
As velas acesas fora de casa não trazem qualquer problemas de ordem
espiritual; Nossos lares, desde que respeitando o mínimo de harmonia e
equilíbrio, possuem uma proteção natural advinda da Espiritualidade que
impedem o acesso de espíritos ainda em perturbação espiritual de qualquer
nível.
O uso magístico das velas remonta desde os tempos antigos o qual a Igreja
Católica combateu veemente com Tertuliano(200 dC) e Lactâncio(300 dC) por acreditarem ser um costume pagão só aparecendo nos altares a partir do
século 4 até chegar ao uso popular motivado pelas mais diversas banalidades.Também foi a forma que religiosos da Idade Média adotaram para desacreditar os poucos conhecedores de sua magia pois assim como o ditado” quem conta um conto aumenta um ponto”, os leigos acrescentariam
infantilidades e absurdos como também retirariam conceitos valiosos e
indispensáveis, porque a Igreja já perdia seu feudo intelectual(lembremos de
Galileu,Copérnico e dos contatos com povos com culturas diferentes dos
europeus)e como todo ensinamento esotérico é oral, esta seria a forma ideal
de deturpar tais ensinamentos.Resultado disto foi o uso indiscriminado das
velas onde talvez 90% dele é totalmente inócuo sem qualquer resultado, 8%
com resultados parciais e 2% com sua eficiência máxima.
Um ponto interessante de se ressaltar é que as velas(lucernae) também são
conhecidas por candeias e o dia consagrado as candeias é 2 de
fevereiro(lembram da Festa da Candelária que festeja-se Nossa Senhora das Candeias que também existe o sincretismo com Yemanjá onde vários pontos
falam da “estrela brilhar no alto mar”? As velas ou candeias sempre foram
representações da luz das estrelas na Terra.)
As chamas das velas sempre tiveram vários significados: A luz divina, a luz
do conhecimento que dissipa as trevas da ignorância, a luz que guia os
desencarnados,o fogo purificador com o poder de consumir as energias
negativas, o símbolo da letra Hebraica Iod que representa Deus, etc.
Quanto as velas para Anjo da Guarda e Orixás existe uma diferença embora
Eles situam-se no mesmo plano evolucional.As velas para Anjos da Guarda são invariavelmente de cor branca podendo ser acesas no interior de nossas
casas; Já as velas para Orixás deve-se respeitar as cores em que vibram e
somente acendemos no interior de nossas casas se possuímos um Altar com a representatividade Deles (sejam imagens ou elementos naturais -pedra>
Xangô – ferro>Ogum -água de cachoeira> Oxum, etc) devidamente entronizada, caso contrário devem ser acesas nos campos vibratórios de cada um(Xangô>pedreira – Ogum> centro de encruzilhadas – Oxum> cachoeiras,rios ou lagos – etc). Na Umbanda quando você acende velas para Orixás ou é como oferenda ou como obrigação e por isso tanto uma como outra só é bem feita quando obedecemos os rituais e normas do Sagrado pois mesmo que tenhamos a melhor das intenções ela não modificará o fato que se deitando uma oferenda ou obrigação de forma e/ou local errados terá sido em vão.
Poucas pessoas fazem a entronização das imagens em um Altar particular já
que em casa não há como firmar os pontos de segurança e irradiação,comuns e necessários nos Templos sérios e honestos porém inviáveis em solo não
sagrado e fundamentado. Daí salientamos que em casa devemos ter imagens
devidamente cruzadas pelo Mentor Espiritual do Templo;Desta forma as imagens deixam de ser peças decorativas sendo assim entronizadas como parte do Sagrado em nosso lar e além da vela de nosso Anjo de Guarda,a vela direcionada ao Criador assume a função de “ponto de luz irradiante individual”e/ou “ponto de luz irradiante ambiental” e não de “ponto de luz
atrativo” ou “ponto de luz emissor magnetizado”.
Irradiante Individual= Serve de ponte entre o ápice da Espiritualidade
Superior e para a pessoa que acende ou para quem se acende,onde a energia enviada do Astral Superior irradia na direção da Coroa de quem acendeu ou da Coroa para quem se acendeu.

Irradiante Ambiental= Serve também de ponte só que a energia irradia na
direção do ambiente(é o caso da vela acesa no topo do altar dos Templos).

Atrativo=Obedecendo algumas regras magisticas servem para invocar.

Emissor Magnetizado= São as velas que acendemos para efetuar pedidos ,
agradecimentos ou intenções.

Assim como nós, adeptos e Guias da Umbanda fazemos o uso adequado das velas no sentido da caridade, da gratidão e da solicitação de ajuda, existem
aqueles que em locais duvidosos distantes das práticas morais elevadas
também fazem uso delas para práticas condenáveis que visam o prejuízo do
próximo, onde a prática da magia negra é comum como, por exemplo, no quase extinto Banguelê onde fabricam as velas manualmente à base de gorduras de determinados animais, pavios à base de crinas ,cabelos ,cipós e/ou raízes para que em conjunto com conjuros e sinais traçados atentam contra a integridade física e/ou espiritual de alguém .

Velas coloridas relacionam diretamente com a Linha que a Entidade que
trabalha da mesma forma que as pembas.O seu uso depende das normas
ritualísticas do Templo que pode adota-las freqüentemente, em ocasiões
especiais ou sequer utiliza-las. A correspondência cor-Orixás e falanges com
algumas variações normalmente são:

Oxalá= Branca
Oxossi= Verde
Xangô= Marron
Ogum=Vermelha
Yemanjá= Azul
Oxum= Azul
Iansã= Amarela
Omulú=Branca
Nana = Roxa
Ibeiji= Rosa
Ossãe= Amarela
Pretos Velhos = Branca, Azul
Caboclos= Verde, Marron, Vermelha, Amarela,Branca
Marinheiros= Azul , Branca
Boiadeiros= Marron,Verde,Roxa, Branca
Baianos= Marron, Branca
Orientais = Amarela ,Branca
Exus= Vermelha,Preta ,Branca

O melhor lugar pra acender velas pra Orixás seja o reino de cada um. Só que, infelizmente, nem sempre isso é possível.

1 – Digamos que alguém não tenha um altar devidamente preparado em casa (com os elementos próprios, como você mencionou no texto), quais as implicações de acender velas pros seus orixás dentro de casa? Se houver concentração e fé por parte de quem oferece/acende a vela, ainda assim ela se tornará um ponto de atração para algum espírito necessitado de ajuda?

2 – E se, nas mesmas condições, a vela for acesa por um médium que tem suas próprias firmezas, rituais, etc.?

3 – No meu terreiro orienta-se que, quando a pessoa (que não tenha suas
firmezas) for acender uma vela sem que tenha sido por ordem/pedido de uma
entidade, que acenda somente a de cor branca. Qual a interferência da cor,
se houver, nesse caso?

Acredito que a vela para o Orixá é como para o Anjo da Guarda,ou seja, uma
vez acesas dentro de casa num local acima de nossas cabeças não haveria
qualquer problema porque o canal vibratório de comunicação pessoa-Anjo ou
Orixá não seria atrativo devido ao alto teor espiritual.Pode partir(iniciar)
de um ser imperfeito(nós) porém é dirigida a um plano espiritual de
altíssima elevação e creio que por isso possa não só ser percebido
astralmente por espíritos em desequilíbrio como também agiria como uma
defesa natural para nosso lar.
Creio também que nas condições descritas pela irmã,a vela branca é sempre a mais indicada.

Contudo o mais prudente de nossa parte é sempre nos aconselharmos junto ao Mentor Espiritual de nosso Templo(Guia Chefe) sobre para quem, quando,como , com que freqüência e de que tipo de vela podemos acender;Afinal, se estamos em um Templo,parte de nossa segurança é promovida também pelos Guias responsáveis por ele e tenho a certeza absoluta que esses dedicados e amorosos Guias terão a maior disposição e satisfação em orientar-nos.São os Guias os nossos verdadeiros Mestres que sabem com exatidão o que é melhor para nós. Posso eu aqui encontrar um milhão de impedimentos e se um Guia disser “faça que eu protejo”, simplesmente meu um milhão de impedimentos perdem totalmente seu valor. Lógico que aqui falo de Guias que manifestam nos Templos sérios e honestos de nossa querida Umbanda.

Então quando diz ser desaconselhável acender as velas em casa, refere-se a
entidades?

Sabe, isso levanta uma questão interessante: até que ponto a concentração e
fé de quem acende a vela influencia e até que ponto ela, por si, não é
suficiente para que se atinja o fim desejado (ou para que quem receba a
referida vela seja aquele a quem a dirigimos)?

Não sei se consegui me explicar bem, mas entendo assim… de um lado, você
tem a concentração e a fé (não dá pra dispensar essa, já que pode ser fator
decisivo), mas de outro tem a abertura de canais, a preparação do médium com as suas firmezas e demais rituais.

Com certeza o ideal é que se tenha as duas coisas, mas me pergunto qual o
peso de um e de outro nesse momento.
O que acham?
Alguém saberia explicar qual o significado do derretimento das velas, pois
alguns dizem que dependendo da forma q ela derrete tem um significado
diferente, certa vez meu pai acendeu uma vela para xangô e a cera da vela
formou uma imagem parecida com a imagem por nós sincretizadas de S.
Gerônimo. Certa vez minha prima perdeu um filho na véspera do parto e ao
acender uma vela para o anjo de guarda dele, a vela se derreteu formando um feto preso pelo pescoço com um cordão, o bebê tinha falecido por asfixia
causada pelo cordão umbilical…

Outras cores, outra opção:
Para as esferas das entidades:

Anjo da Guarda – branca
Caboclo de Ogum – branca e vermelha, vermelha
Caboclo de Oxóssi – verde
Caboclo de Xangô – marrom
Caboclas – branca e verde
Yemanjá – azul claro
Oxum – azul anil
Yansã – laranja
Nanã – lilás
Boiadeiro – branca
Marinheiro – branca e azul
Baiano – branca
Criança-rosa
Pretos-Velhos – branca e preta
Pretas-Velhas – branca e preta, roxa
Exú – preta / vermelha e preta
Pombo-Gira – vermelha

Na esfera dos Orixás:

Ogum – azul marinho
Oxumarê – amarela e verde
Xangô – marrom
Obaluayê (Omulu) – branca e preta (amarela e preta)
Oxóssi – verde
Ossãe – branca e verde
Logun Edé – azul marinho (1), amarela (1) e verde (1)
Nanã – lilás
Obá – vermelha(1), e amarela(1)
Oxum – amarela
Yemanjá – azul clara
Ewá – rosa (o tom mais forte)
Iansã – laranja
Tempo (Iroko) – branca, marrom e verde
Oxalá – branca